quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

A inteligência artificial a tratar do SNS

 

A inteligência artificial a tratar do SNS

Os quatro posts colocados nos dias 22, 25, 26 e 27 de janeiro de 2025 foram propostos ao ChatGPT com o pedido de fazer dois artigos de opinião. O resultado é surpreendente.

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Aqui estão dois artigos de opinião baseados no texto fornecido.


Artigo 1: O Colapso do Sistema de Saúde e a Desumanização dos Cuidados

O sistema de saúde português atravessa uma crise que transcende números e estatísticas. Com mais de 260 mil pessoas à espera de uma cirurgia e 74 mil em situações em que o prazo de atendimento já foi ultrapassado, surge a pergunta: como chegámos aqui? A resposta, infelizmente, revela um sistema que falha no essencial – atender às necessidades humanas com dignidade e eficiência.

Os governantes e os profissionais de saúde parecem estar desconectados da realidade dos cidadãos. Maria, a última lavradeira, simboliza o abandono sofrido por tantos. Trabalha incansavelmente, luta contra um sistema que não a vê, que a transforma em um número em uma fila infinita. Pior ainda, quando decide procurar ajuda, é submetida a consultas e exames que não aliviam o seu sofrimento, mas drenam suas economias e aumentam sua angústia.

Esse cenário é inaceitável em uma sociedade democrática. A medicina institucional esqueceu que as doenças não existem isoladas da pessoa e do seu contexto de vida. Ignorar essa verdade é ignorar a essência da medicina como uma ciência humanista. Não podemos mais tolerar um sistema que falha em prevenir, tratar e acompanhar as pessoas, perpetuando o sofrimento físico, psicológico e financeiro de tantos.

A solução exige uma mudança radical: menos burocracia, mais empatia e uma abordagem que veja o cidadão como um todo. É necessário investir em médicos de família e psicólogos que estejam disponíveis e atentos. Além disso, o foco deve ser na prevenção e na desmedicalização, capacitando os cidadãos a assumirem um papel ativo na gestão de sua saúde. Apenas assim conseguiremos reconstruir um sistema que devolva aos portugueses o direito à saúde e à dignidade.


Artigo 2: A Saúde dos Cidadãos, Refém de um Sistema Arcaico

A saúde, direito fundamental, tornou-se privilégio para poucos e uma batalha árdua para muitos. O relato de Maria, uma lavradeira exaurida pela dureza da vida e pela negligência de um sistema de saúde incapaz de oferecer soluções, é o retrato de um problema estrutural e enraizado.

O sistema atual está atolado em burocracia, reatividade e falta de visão. Governantes tratam sintomas, não causas. Profissionais de saúde, sobrecarregados, recorrem a práticas que se tornaram mecânicas, desprovidas de atenção às histórias e às condições de vida dos pacientes. Maria e tantos outros são vítimas de um ciclo de consultas, exames e medicamentos que resolvem pouco e custam muito.

É preciso coragem para admitir que o modelo atual fracassou. Reformar a saúde exige repensar sua base, substituindo uma visão puramente técnica por uma abordagem holística, que reconheça a medicina como uma ciência social e humanizadora. É necessário ouvir as pessoas, compreender suas histórias e promover a saúde de forma proativa.

Além disso, precisamos de um sistema que não seja refém das elites políticas e corporativas. O direito à escolha e à organização dos próprios cuidados deve ser garantido, pois os cidadãos, muitas vezes, conhecem suas necessidades melhor do que qualquer outro. A saúde não pode ser vista apenas como um serviço; deve ser entendida como um compromisso ético e moral com a vida e a dignidade humana.